Uma iniciativa da Eztec que valoriza a criatividade e o talento dos trabalhadores de obra.

Arte na Obra é uma iniciativa da Eztec que reconhece e valoriza a criatividade dos trabalhadores que constroem nossos empreendimentos. Com este projeto, suas expressões artísticas ganham visibilidade, revelando talentos que vão além da rotina do canteiro.

Aqui, você conhece de perto as obras e os autores por trás delas — profissionais que, além de erguerem estruturas, também inspiram com sensibilidade e originalidade. A inteligência artificial, que já faz parte do nosso dia a dia nas obras, também teve um papel importante neste projeto: foi utilizada para adaptar os trabalhos selecionados, transformando as ideias em grandes painéis urbanos.

Aprecie as obras criadas por quem constrói a cidade com arte e dedicação.

Os painéis estão em exibição nos tapumes dos empreendimentos East Blue Residences Tatuapé, Villares Parada Inglesa, Esther Towers e MoocaCittà.

José Nazareno Gomes Pinheiro


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José Nazareno Gomes Pinheiro é natural do Pará e encontrou na arte uma forma de superação e expressão pessoal. Após um período difícil, que incluiu tratamento terapêutico em São Paulo, ele reencontrou no artesanato um caminho de equilíbrio e reconstrução. Foi nesse momento de retomada que redescobriu sua vocação pela escultura em madeira, talento que despertou ainda na infância. Com olhar sensível e mãos habilidosas, transformava o tempo livre em criação, encontrando na arte uma válvula de escape, uma terapia e, sobretudo, uma forma de conexão com sua própria história. Hoje, aos 44 anos, José voltou para o Pará, próximo da família, e leva consigo a experiência e o carinho dos anos vividos na Eztec.

Sua obra retrata uma mulher indígena com uma criança — uma peça inteiramente esculpida à mão, com ferramentas simples como formões e pregos adaptados. Criada a partir de um tronco de mangueira encontrado por acaso, a escultura evoca a força da maternidade, a cultura paraense e, segundo o próprio autor, pode refletir a saudade dos filhos e a vontade de estar mais próximo da família. A imagem delicada e cheia de significado foi presenteada a um professor que o apoiou em sua trajetória, simbolizando também a gratidão e os vínculos que a arte ajuda a fortalecer.

Marciel Rocha | Minha História


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Marciélio Antônio da Rocha, ou simplesmente Marciel Rocha, é natural da Chapada Diamantina, na Bahia, e viveu até os 19 anos na zona rural da cidade de Seabra. Com o sonho de estudar e melhorar de vida, mudou-se para São Paulo diante das dificuldades enfrentadas em sua terra natal. Aqui, encontrou na construção civil o sustento e, na música, a sua grande paixão. Ao lado da esposa, com quem forma a dupla Marciel Rocha & Chris Saddler, se apresenta em casas de show e vive entre o trabalho e a arte. Casado e pai de três filhos, Marciel carrega no repertório e na vida a sensibilidade de quem canta e compõe com o coração.

Sua música inscrita no Arte na Obra nasceu inspirada na trajetória de tantos nordestinos que, como ele, deixaram suas origens para tentar uma nova vida na cidade grande. Inicialmente escrita pensando em outra história, a canção passou a espelhar sua própria vivência: a saudade da família, os anos longe da terra natal, e os sentimentos de quem reconstrói a vida com coragem e esperança. Ao se apresentar, Marciel vê no público a emoção que também sente — e entende que sua arte toca não só quem escuta, mas também quem a criou. Uma música sobre partir, resistir… e continuar sonhando.

Assista ao clipe da música no YouTube e se emocione com essa história cantada com alma e verdade. Assistir.

José Domingos de Aquino Ferreira | A Minha História de Vida


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José Domingos de Aquino Ferreira nasceu no sertão da Bahia, na cidade de Nova Soure, e veio para São Paulo há cerca de 12 anos em busca de novas oportunidades. Começou sua trajetória como ajudante em obras, passou por funções como eletricista e, com determinação, se formou em Técnico de Segurança do Trabalho. Hoje, atua no Esther Towers como técnico terceirizado da Eztec, contribuindo diariamente para a segurança dos canteiros. Casado, é pai de um bebê de pouco mais de um ano e vê na sua história um motivo de orgulho e superação.

No Arte na Obra, José Domingos resolveu transformar em palavras um capítulo sensível e marcante da vida de sua família. O texto que inscreveu retrata a história real de seus pais, José Rosa e Domingas, e as perdas que enfrentaram com dois filhos ainda pequenos, em uma realidade dura no sertão baiano. Com delicadeza, ele também homenageia sua tia Dorvalina, curandeira conhecida na comunidade por tratar com ervas medicinais. Compartilhar esse relato foi, segundo ele, uma forma de preservar a memória da família e mostrar que cada trajetória, mesmo marcada por dificuldades, carrega força, afeto e identidade.

José Domingos também é autor do livro O Menino que Andava Descalço, que resgata memórias do sertão e está disponível para compra no site da Editora Dialética. Saíba mais.

André Santos Cruz


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André Santos Cruz tem 37 anos, nasceu em Sergipe e foi criado na Bahia. Aos 23 anos, mudou-se para São Paulo em busca de melhores oportunidades e desde então trilha sua jornada na construção civil. Com experiência em diferentes funções — como operador de bobcat, almoxarife, encarregado e ajudante — André se destaca pelo entusiasmo e dedicação ao que faz. Trabalhar em obra, segundo ele, é mais do que uma profissão: é uma forma de conhecer pessoas incríveis e construir algo maior junto aos colegas.

No Arte na Obra, André apresentou uma maquete minuciosa e cheia de afeto que retrata sua infância na roça, em Sergipe. Cada elemento — do pasto aos animais — foi pensado com cuidado e emoção, traduzindo momentos simples, mas inesquecíveis, que marcaram sua formação. A criação é um reflexo da gratidão que ele carrega por tudo que viveu e representa, com orgulho, o elo entre suas raízes e o homem que é hoje. Para André, revisitar essas lembranças é um lembrete do valor da simplicidade e da alegria genuína que se encontra nas pequenas coisas.

Ricardo Freire


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Ricardo Freire Silva nasceu em Vitória da Conquista, no interior da Bahia, e cresceu na roça, em contato com plantações e animais. Aos 18 anos, decidiu se alistar e se mudar para São Paulo em busca de novas oportunidades, com o objetivo de ajudar a família. Desde então, trabalhou em diversas empresas, incluindo duas passagens pela Eztec, onde pôde contribuir com seu esforço e dedicação. Pai de uma filha de 19 anos e casado com uma cearense, Ricardo carrega consigo valores de simplicidade, responsabilidade e gratidão pelas fases de sua vida.

Sua criação retrata São Paulo com os olhos de quem ajuda a construir a cidade todos os dias. Inspirado pelas paisagens que observa no trajeto até o trabalho, Ricardo escolheu a Ponte Estaiada e os arranha-céus da cidade como símbolos do progresso. Em sua composição, feita em dois dias após o expediente, ele combinou lápis de cor, caneta e recortes sobre cartolina para dar vida à cena urbana. O desenho é também um reflexo de seu orgulho em ser ajudante de pedreiro, contribuindo para transformar sonhos em concreto e fazer parte da grande engrenagem que move a cidade.